Colonização Espanhola na América: Resumo

A expansão "além-mar" espanhola, começou em 1492, com a viagem de Colombo, tardiamente em relação à Portugal, cujo início foi em 1415 com a conquista de Ceuta no Norte da África.
Os mesmos objetivos mercantilistas que orientaram as viagens marítimas portuguesas, fizeram-se presentes nos empreendimentos espanhóis, durante a colonização espanhola da América.

A colonização espanhola na América foi de grandes proporções territoriais, conforme podemos observar no mapa acima, nas regiões marcadas de vermelho (fonte: wikimedia comons)

Depois dos primeiros contatos, os espanhóis começaram a colonização espanhola da América, ocupando a Ilha Hispaniola (Haiti). Daí partiram os "conquistadores" Fernando Cortês e Francisco Pizarro para a conquista do México (Astecas) e do Peru (Incas).

As riquezas metalíferas (ouro e prata), foram descobertas em abundância na região mexicana e andina; tal fato fez com que a metrópole espanhola concentrasse a colonização nessa área.

A administração colonial ficava por conta do Conselho das Índias criado em 1524, por Carlos V, que nomeava os vice-reis e os capitães gerais.
O vice-rei era a maior autoridade espanhola na América, sendo representante direto da Coroa espanhola, e responsável por funções militares, judiciais, fiscais, administrativas e financeiras.
Todo o aparelho burocrático montado tinha por objetivo impedir o contrabando e garantir a manutenção do monopólio comercial e da cobrança de impostos para a Coroa espanhola.

A administração da América espanhola 

Após a colonização, os espanhóis dividiram a América espanhola em quatro Vice-Reinos: 
  1. Nova Espanha (México e América Central);
  2. Nova Granada (Equador, Colômbia, Venezuela e Panamá);
  3. Peru (Peru, Bolívia e Chile);
  4. Rio da Prata (Argentina, Paraguai e Uruguai).
Também o império colonial espanhol, foi dividido em quatro capitanias:
  1. Capitania Geral de Cuba;
  2. Capitania Geral da Guatemala;
  3. Capitania Geral da Venezuela;
  4. Capitania Geral do Chile.

Mita

A exploração das minas de prata e ouro foi realizada através do trabalho compulsório dos indígenas. Toda colonização tem um objetivo, e o objetivo da colonização espanhola na América era  também explorar as riquezas. 
A mita era uma modalidade de trabalho, pela qual as aldeias de índios eram obrigadas a entregar certa quantidade de seus membros aptos para realizar trabalhos durante um prazo determinado. Esses índios eram compensados com certa quantidade de dinheiro e destinados aos mais variados serviços. Na realidade a "mita" era uma instituição anterior à chegadas dos espanhóis, sendo praticada pelos Incas.

"Encomienda"

A base sócio-econômica da colonização espanhola na América, foi o sistema de "encomienda", pelo qual o colonizador da terra tinha o direito de receber dos índios um pagamento em trabalho, devendo em troca convertê-los à fé católica.

A Sociedade Colonial Espanhola

A sociedade colonial espanhola na América, era basicamente composta por cinco classes:

- Índios (gentio da terra);
- Negros (migração forçada para a escravidão);
- Mestiços ( oriundos dos cruzamentos das raças);
- Criollos ( espanhóis nascidos na América que ocupavam cargos secundários na administração colonial);
- Chapetones (espanhóis nascidos na Espanha, que ocupavam os altos cargos burocráticos).

Teste o que aprendeu:

 Na história da colonização da América Espanhola, a "encomienda" foi:

a) Uma instituição defendida pelo padre Bartolomeu de Las Casas.
b) Uma prática condenada pela legislação espanhola como consequência da reação da Igreja.
c) Um sistema de origem senhorial através do qual a Espanha subjugou populações indígenas, forçando-as ao trabalho.
d) Tática de defesa articulada pelos índios e missionários contra os colonos.
e) Uma verdadeira "mita", sistema de trabalho forçado, que propiciou mão de obra especialmente às atividades agrícolas.

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