Absolutismo: Características e principais teóricos
O fortalecimento da realeza nos países do Ocidente da Europa, determinou uma das mais sérias transformações políticas de que há registro na História da civilização: O Estado feudal, em que o poder do rei sofria todo tipo de restrições, cede lugar ao Estado absoluto, em que o rei passa a representar um poder central, representando em uma só pessoa os três poderes: legislativo, executivo e judiciário.
Outros fatores que contribuíram para esse processo, além da desintegração do sistema feudal, foi a crescente descrença na Igreja Católica, ascensão da burguesia, o Renascimento, a reforma protestante e a expansão marítima e comercial. A época moderna, entre 1453 a 1789 (século XV ao XVIII) foi profundamente marcada pelo Absolutismo.
Dentro desse processo, houve um crescente fortalecimento e prestígio do rei. Em várias regiões da Europa, os reis passaram a ter grandes regiões sob seu domínio. Elas tinham algumas características que diferiam totalmente da geografia feudal. São elas: Idioma comum, território definido e exército permanente.
Essas regiões ficaram conhecidas como Estados Nacionais.
Essa centralização do poder nas mãos do rei, que podia tomar qualquer decisão sem consultar o povo ficou conhecida como Absolutismo, pois o rei era o senhor absoluto da nação.
Outros fatores que contribuíram para esse processo, além da desintegração do sistema feudal, foi a crescente descrença na Igreja Católica, ascensão da burguesia, o Renascimento, a reforma protestante e a expansão marítima e comercial. A época moderna, entre 1453 a 1789 (século XV ao XVIII) foi profundamente marcada pelo Absolutismo.
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O poder da coroa - (Fonte Wikipédia) |
Dentro desse processo, houve um crescente fortalecimento e prestígio do rei. Em várias regiões da Europa, os reis passaram a ter grandes regiões sob seu domínio. Elas tinham algumas características que diferiam totalmente da geografia feudal. São elas: Idioma comum, território definido e exército permanente.
Essas regiões ficaram conhecidas como Estados Nacionais.
Essa centralização do poder nas mãos do rei, que podia tomar qualquer decisão sem consultar o povo ficou conhecida como Absolutismo, pois o rei era o senhor absoluto da nação.
No Absolutismo, o rei era a totalidade do poder, confundindo-se com o próprio Estado.
O Estado sou Eu - Luís XIV
Dessa forma, o soberano absolutista decidia sozinho todos os níveis administrativos da Nação. Estabelecia políticas econômicas, promulgava leis, determinava punições, impunha impostos e tributos, controlava a Igreja, etc. Diferente da Idade Média, quando o poder central colocava-se antes ao poder local (nobres) e ao Universal (Igreja).
Base Social do Absolutismo
Nobreza - Apesar de decadente, mantinhas seus privilégios.
Burguesia - Em ascensão, ainda incapaz de impor um projeto político próprio.
O que torna típico o Estado Absolutista é que o soberano se equilibra sobre as camadas sociais em conflito, aproveitando-se das suas rivalidades.
Teóricos do Absolutismo
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O "Leviatã" |
Nicolau Maquiavel: (1469 - 1527). Escreveu "O Príncipe". Segundo Maquiavel, o soberano tudo pode fazer para valer o seu poder, pois " Os fins justificam os meios". Para Maquiavel é lícito usar hipocrisia, má fé, crueldade, mentira, crime, violência, quando está em jogo a soberania.
Thomas Hobbes: (1588 - 1679). Escreveu "Leviatã". Segundo Hobbes, os monarcas deveriam espelhar-se no "Monstro Bíblico" para governarem; Hobbes afirmava que "o homem é o lobo do homem", daí, onde não vigorasse o Absolutismo, imperaria o caos social.
Jacques Bossuet: (1627 - 1704). Escreveu "Política segundo a Sagrada Escritura". Em sua obra cria a teoria do direito divino, sendo Deus (segundo Bossuet), a delegar o poder político aos monarcas, este poder tornava-se ilimitado e incontestável.
Elaboração:
Equipe Mais Educação
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